Vídeo: "Difícil saber como surgiu essa ideia", afirma líder da oposição na Alba sobre indicação de Luciano Araújo ao TCE-BA
Tiago Correia também manifestou algumas ponderações quando à indicação de Jerônimo

Foto: Farol da Bahia
O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Tiago Correia (PSDB), afirmou nesta terça-feira (16) não saber como surgiu a ideia de lançar o nome do deputado Luciano Araújo (Solidariedade) como candidato ao cargo de conselheiro Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) por considerá-la inconstitucional.
"Difícil saber como surgiu essa ideia. Acho que ninguém melhor que o próprio Luciano para dizer, mas na verdade ele conseguiu reunir assinatura de membros tanto da base do governo, quanto da oposição então não foi uma candidatura que tinha uma bandeira, foi uma candidatura de colegas do parlamento, mas diante da colocação da Procuradoria da casa então cabia a própria Assembleia a indicar um nome para essa vaga que está sendo disputada agora. O pedido de inscrição foi deferido pela Procuradoria da Assembleia", afirmou.
Questionado sobre a indicação do nome do deputado federal Joias Gomes para o novo conselheiro do TCE-BA, Tiago disse não ser contrário ao nome, mas fez algumas ponderações, incluindo a recomendação de Josias para o cargo. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) enviou na última sexta-feira (12) o parlamentar ao TCE.
"Não é pressionar contra a indicação de Josias, eu fiz um questionamento acerca de uma liminar que tem o efeito válido até então e ela proíbe, recomenda que não exista indicação por parte do governador para vaga em questão. Afinal de contas é uma vaga que compete aos auditores do Tribunal de Contas e na inexistência de um auditor que cumprisse os requisitos legais para ser indicado, essa vaga ficou vaga por um bom tempo", afirmou.
"Existe um imbróglio jurídico, uma falta de entendimento acerca da indicação. O Supremo sinalizou que o Governo poderia indicar, mas essa liminar ainda está vigente, então a incongruência de entendimento se a liminar perde os efeitos após a manifestação do Supremo, foi esse questionamento que fiz para que esse processo não fosse contaminado. Não que nós estamos contra a indicação do governo ou contra o indicado Josias, a nossa preocupação é com o trâmite legal do processo da escolha", finalizou.
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