Vídeo: 'Quem quer viver de dinheiro de corrupção bota em outro lugar', diz Sóstenes sobre apreensão durante operação

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL) desmentiu nesta sexta-feira (19), o envolvimento dele em desvio de recursos públicos de cotas parlamentares, que está sendo investigado pela Polícia Federal durante a Operação Galho Fraco. Ele e o deputado Carlos Jordy são alvos da operação. 

"Mas que vontade eu tenho que vocês possam ir na casa do meu motorista e ver onde ele mora, o padrão de vida que ele tem, e ver se 4.300 reais, se é que fosse algum tipo de transação ilícita, iria resolver esse problema Então, logo, quero dizer que essa investigação é mais uma investigação para perseguir quem é da oposição, quem é conservador, quem é de direita", disse ele em pronunciamento da Câmara dos Deputados. 

Sóstenes ainda afirmou que "quem não deve, não teme", e desafiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "olhar as câmeras" e se explicar. A polícia encontrou mais de 400 mil reais em espécie na casa do deputado. Segundo ele, esse dinheiro é referente a venda de um imóvel.

"Quero reiterar, desafio aqui o presidente Lula, trazer o Lulinha, o Senador, vice-líder do governo Lula no Senado, botar a câmara, olhar nas câmaras e explicar ao povo brasileiro como eu estou fazendo. Sabe por que eu faço isso? Porque quem não deve não teme. Eu não tenho nada a temer. A polícia foi lá hoje às 6 horas da manhã, foi, fez o seu papel, cumpriu a sua diligência e quero terminar porque sei que já vai ser a pergunta de todos os senhores e das senhoras, dizer que sobre o valor encontrado em minha residência trata-se de recurso lícito da venda de um imóvel de minha propriedade", justificou o deputado. 

Ainda segundo Sóstenes, dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na própria residência. "Quem quer viver de dinheiro de corrupção bota em outro lugar. Vendiam imóveis. O imóvel me foi pago com dinheiro lícito, tá lacrado, tem origem, então não tenho nada a temer". Ele ainda disse que o objetivo da operação é ocultar as investigações contra a esquerda do país. 

"Nós vamos continuar a nossa luta enfrentando a esquerda, que na verdade o que eles querem com esse tipo de operação? Ocultar. Como é que falaram o nome do Lulinha? É o amigo? O filho do cara. Eles querem ocultar com esta investigação, botar um plano de fundo para que ninguém saiba do Brasil quem é o filho do cara, mas nós da CPMI vamos atrás do filho do cara porque o Brasil precisa conhecer quem é quem neste país", finalizou. 

Veja declaração: