Vídeo: Vereadores negam 'sumiço' de Bruno Reis após confusão sobre salário de professores
O prefeito não se pronunciou sobre as manifetações ocorridas na última semana

Foto: Farol da Bahia
Os vereadores Kiki Bispo (União) e Cláudio Tinoco (União) negaram que o prefeito Bruno Reis (União) tenha sumido em meio ao imbróglio que envolve a exigência dos professores da rede municipal pelo pagamento do piso salarial.
"O projeto de lei vem com mensagem assinada pelo prefeito Bruno Reis, o prefeito não sumiu de nada, é o autor da matéria", disse Tinoco, que acusa a oposição de tentar "politizar" a matéria.
"O prefeito, depois de amplo diálogo, encaminhou um projeto a esta Casa e, no momento que chega a esta Casa, a responsabilidade é da Câmara Municipal [...] em relação à matéria, cabe à Câmara Municipal", destacou Kiki.
Desde a última quinta-feira (22), quando a Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi palco de uma grande confusão após a aprovação da proposta de reajuste salarial aprovada pelos vereadores, o prefeito se ausentou das suas redes sociais e de sua agenda pública, levantando críticas da oposição, que o acusa de covardia e o responsabiliza pelos ocorridos na última semana.
Mais cedo, após cinco dias sem fazer postagens, Bruno Reis compartilhou uma foto de Santa Dulce dos Pobres. "(...) Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de quem fala. Assim era Santa Dulce dos Pobres. Hoje celebramos o nascimento daquela que nos ensina, com gestos de amor, o verdadeiro sentido da compaixão". Viva Santa Dulce!", escreveu.
Nos comentários, internautas cobram posicionamento do prefeito. "Sim, grande mulher ! E esperamos do senhor prefeito que neste dia reflita sobre isso, e suas atitudes", escreveu uma seguidora. "5 dias sumidos... apareceu apelando para Santa Dulce", disse um outro internauta.
'Jogou' para a Câmara
Durante a sessão desta segunda- feira (26), o vereador Hamilton Assis (PSOL) disse que o gestor municipal entregou a "batata quente" à Câmara, pois, segundo ele, o projeto era para ser definido em negociação com os trabalhadores da aula e, só após comum acordo, enviado para votação.
"O prefeito rasgou a negociação, abandonou a mesa, sumiu e depois mandou o projeto para a Câmara, que não atendeu os interesses dos trabalhadores, aumentando a tensão, e, consequentemente, a Câmara foi a que sofreu com esse processo", declarou ao Farol da Bahia.
Confira o vídeo abaixo: