Violência nas escolas: Maria Marighella se posiciona contra militarização na educação

Marighella defende a elaboração de políticas públicas que incrementem a qualidade da convivência em instituições educativas

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FOTO: Divulgação

A vereadora licenciada de Salvador, Maria Marighella (PT) defendeu, frente aos últimos casos de violência nas escolas, a elaboração de políticas públicas que incrementem a qualidade da convivência em instituições educativas e se opôs aos discursos de militarização que se apresentam como solução.

"Nos últimos anos assistimos à expansão da violência e dos discursos de ódio que se espalham pelas redes sociais e ganham espaço em todos os setores da sociedade. As escolas não ficaram de fora. A escola não deve ser entendida apenas como o ambiente educacional de aulas, mas como lugar de convergência de políticas, convívio comunitário e garantia de direitos. Um espaço fundamental na constituição de cidadania e mediação da vida das cidades. Nesse sentido, acreditar que a força policial dentro das escolas pode ser a melhor solução é um erro.  A sociedade que devemos almejar deve ter um projeto de educação compromissada com valores de solidariedade", explica.

Para Maria Marighella, a criação de uma rede que integre grupos de pesquisa, universidades e profissionais da educação em projetos colaborativos voltados à prevenção da violência e fortalecimento de uma convivência respeitosa e colaborativa é essencial.

"É necessária a implementação de políticas curriculares pautadas no respeito, solidariedade, justiça social e democracia, por meio de projetos antibullying que incluam práticas de protagonismo juvenil. Assim como a criação de espaços na rotina escolar para a realização de assembleias, aulas de convivência ética, formação de professores e famílias", completa a vereadora licenciada.

O discurso da presidenta da Funarte se alinha ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na terça-feira (17), Lula se reuniu com o ministro da Justiça, Flávio Dino, governadores e chefes do Legislativo para criar o “Conselho da Federação”, que terá como principal função, agora, enfrentar a violência escolar.

O presidente afirmou que não se pode “transformar escolas em prisões de segurança máxima" e que os pais e as plataformas digitais têm responsabilidade e precisam colaborar no debate sobre políticas públicas de segurança e proteção no ambiente escolar.

Durante a reunião, o presidente anunciou um programa de fomento de implantação de ações integradas de proteção do ambiente escolar, infraestrutura, equipamentos, formações e apoio na implantação dos núcleos psicossociais.


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