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“Virou mutirão de perseguição à direita”, diz ex-assessor de Moraes sobre estrutura informal de monitoramento de perfis dentro do TSE

O perito Eduardo Tagliaferro disse ainda que o secretário-executivo de Haddad participou do esquema

Por Da Redação
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“Virou mutirão de perseguição à direita”, diz ex-assessor de Moraes sobre estrutura informal de monitoramento de perfis dentro do TSE

Foto: Eduardo Tagliaferro e o ministro Alexandre de Moraes. Créditos: Reprodução/ Redes Sociais

Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandres de Moraes, afirmou em depoimento à Subcomissão Especial da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (24), que estrutura informal de controle e remoção de conteúdos nas redes sociais, organizada durante período de presidência do ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre 2022 e 2024, se tornou um “mutirão de perseguição à direita”. 

Segundo relato do perito, empresas de redes sociais e softwares de comunicação, a exemplo da Meta (Facebook e Instagram), Google, Youtube e Telegram, participavam constantemente das reuniões do TSE, com celeridade no atendimento de pedidos do ministro, inclusive com ameaças, caso as ordens não fossem cumpridas. 

“Eles eram ameaçados, inclusive, com a derrubada da própria plataforma em todo o território nacional”, detalhou. 

Além disso, Tagliaferro pontuou ainda que assessores do gabinete de Alexandre de Moraes entravam em contato diretamente como diretores das plataformas, por fora dos  canais institucionais. 

“Às vezes, o ofício nem passava pelo canal oficial; enviávamos diretamente a contatos de diretores para atender aos pedidos do ministro Alexandre de Moraes o quanto antes”, disse.

Os perfis de deputados conservadores eram monitorados e derrubados seguindo orientação de servidores e integrantes de comissões internas do TSE, sem qualquer base formal para tal ação.

Dentre os colaboradores citados estão Gisele Siqueira, ex-secretária de Comunicação; José Levi do Amaral Júnior, ex-secretário-geral do TSE na gestão de Moraes; e Adaíres Aguiar, da Secretaria de Transporte do TSE.

Sobre a revelação da participação de  Dario Durigan, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda e diretor de Políticas Públicas do Meta Brasil à época do esquema, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) destacou uma conexão política delicada.

“Só pra confirmar: Um diretor que participou dessa estrutura de censura pra derrubar perfis de direita, depois da vitória do candidato deles, conseguiu um cargo no atual governo?”, questionou Gayer.

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