Wagner Moura valoriza direitos humanos ao interpretar Sergio Vieira de Mello

Filme estreou nesta sexta-feira (17) na Netflix

Por Da Redação
Ás

Wagner Moura valoriza direitos humanos ao interpretar Sergio Vieira de Mello

Foto: Reprodução/ Netflix

Depois de participar da série "Narcos", obra inspirada na vida do narcotraficante colombiano Pablo Escobar, o ator Wagner Moura encara o segundo protagonista em uma nova produção da Netflix sobre o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello, no filme "Sergio", que estreou nesta sexta-feira (17). 

O filme narra a história da morte de Vieira de Mello, aos 55 anos, em um atentado em Bagdá, no Iraque, em 2003. Na época, ele ocupava o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e era o principal alvo do ataque na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, que mais tarde foi atribuído à Al Qaeda.

Corajoso e empático, Vieira de Mello se colocou na linha de frente de muitas guerras culturais e, em suas missões, conseguia negociações que nem mesmo o governo era capaz de alinhavar.

A obra "Sergio" dá início a um projeto maior que tem como objetivo trazer mais produções aos Estados Unidos sobre personagens latinos, mas que não reforcem estereótipos. Moura espera que, ao retratar a história de Sergio, ilumine as pessoas sobre a importância de lutar pelos direitos humanos.

Para incorporar o personagem, o ator adotou algumas mudanças físicas como emagrecimento, ficou mais bronzeado, pintou o cabelo para parecer grisalho e usou maquiagem para envelhecer, além de estudar as teses acadêmicas sobre o diplomata, e ver produções audiovisuais e livros sobre o assunto, como "O Homem Que Queria Salvar o Mundo" (Companhia das Letras, 2008), de Samantha Power, ganhadora do Pulitzer e ex-embaixadora dos Estados Unidos para as Nações Unidas.

Wagner Moura também precisou conversar com os filhos e com a namorada do diplomata, a economista argentina e professora universitária Carolina Larriera - interpretada no filme pela cubana Ana De Armas ("Blade Runner 2049") -, e última pessoa a ver o diplomata com vida. "Achei que eticamente era o mais certo a se fazer. Tinha que dizer a essas pessoas que estava fazendo esse projeto, e que eles eram bem-vindos a colaborar se quisessem", disse Moura.

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