Willian Santana diz à CPI que Precisa fez contato "atípico" com o governo para liberação da Covaxin
Consultor do Ministério da Saúde afirma que o procedimento não é normal

Foto: Agência Senado
O consultor do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana disse à CPI da Pandemia que a Precisa Medicamentos, representante do laboratório indiano Bharat Biotech no Brasil, em entrou em contato com o Ministério da Saúde após fechamento de contrato para fornecimento de 20 milhões de doses da vacina Covaxin contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Segundo ele, foi um “procedimento atípico''.
Em depoimento, Willian Santana disse ainda que a empresa citou em e-mail enviado ao ministério uma "anuência da Secretaria-Executiva" na solicitação. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), perguntou ao consultor sobre a citação à "anuência da Secretaria-Executiva". Lodo depois, William Santana respondeu, ainda em depoimento, que não se tratava de um procedimento normal. Segundo ele, "normalmente o fornecedor encaminha um e-mail com a documentação pedindo providências quanto a abertura da licença de importação”, mas sem citar outros departamentos do ministério.
Na época da assinatura do contrato, o órgão estava a cargo do coronel Elcio Franco, personagem que vem se tornando central na investigação desenvolvida pela CPI sobre supostas irregularidades no contrato de R$ 1,6 bilhão.


