José Medrado

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A rainha dos baixinhos, Xuxa Meneghel, anunciou em suas redes que a sua irmã, Mara Rubia,  morreu no dia 1° de fevereiro em Barcelona, onde morava. Maria Rubia, segundo Xuxa, teve uma gripe e morreu, aos 67 anos, com uma embolia pulmonar. Nessa oportunidade, Xuxa revelou que estava rompida com a irmã, por questões de opinião política, chegando ao ponto de a bloquear  no WhatsApp, em razão do envio constante de fake news. Desabafa a estrela: “É um grande aviso para as pessoas não fazerem o que eu fiz: eu estava sem falar com ela. Foi por divergência política. Ela ficava me mandando uns vídeos com fake news. Falei para parar. Não parou e eu bloqueei ela. Não tem amanhã garantido, nem para quem está com saúde”, afirmou.

Infelizmente, o que estamos vendo é que as fake news vieram para ficar. Terra sem lei, a internet se transformou em campo de desconstrução de honra, de reputação de pessoas anônimas e famosas, sem falar, naturalmente, dos “tudólogos” que são especialistas em tudo, desde bolo de banana até física quântica. Não se trata de desinformação, se fosse só isto, mas são mentiras estruturadas para ataque, para enxovalhar sem quaisquer pruridos de consideração ou ética. 

Recentemente, Lucimara, que é profissional do sexo, viajou na caravana organizada pelo PT para representar a Aprosmig (Associação das Prostitutas de Minas Gerais). Durante o evento, tirou fotos com outros militantes,  não por conta dos cartazes que empunhava, mas por conta da extrema parecença com a primeira-dama do Brasil, Janja da Silva. Pronto, suficiente, para que fotos da mineira Lucimara tomasse as redes sociais, em publicações como se fosse a própria mulher do presidente. Claro que a intenção foi clara, que pensava que depois dessas confusões de eleição as coisas iriam se acalmar? Perdeu. O pior que ainda familiares estão rompidos, não por questões ideológicas pura e simplesmente, mas por defesa de pessoas, de políticos, que poderão inclusive amanhã, se precisarem, ser aliados, “amigos” do hoje inimigos. Os senhores políticos assimilaram que no Brasil, não precisa manter palavra, em defesa de pontos de vista ou do que for. Basta mentir, pois o povo esquece, perdoa, passa por cima, pois o que importa vai ser sempre a pessoa, o personagem, não suas defesas, suas pautas. Tudo muito lamentável.

Então, Xuxa, o jogo sem regras prossegue, em uma espécie de “Jogos Mortais”, onde o que importa é arrebentar com o outro. E o que importa família, filhos? Serão danos colaterais.

Mas, o Carnaval está aí.


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Comemorar o quê?!

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