Lula, outros funcionários públicos do Executivo, parlamentares e integrantes do STF demonstram insegurança, desespero e contradições ao se defrontarem com as medidas do governo norte americano, relacionadas com os acontecimentos políticos e econômicos sucedidos no Brasil.
Saltam aos olhos os desvios e equívocos praticados por estes atores da cena política brasileira. A implosão dos canais diplomáticos inerentes a qualquer país do mundo, ruiu por variadas razões, sobretudo o medo do governante brasileiro e a ausência de argumentos, face ao cometimento de crimes contra os direitos humanos, cometidos pela mais alta corte de “justiça” do país, entre outros da mais larga repercussão e gravidade.
O contencioso político do país agrava-se, em virtude da decisão do presidente brasileiro de romper os vínculos tradicionais que o país mantinha com os valores e princípios constitutivos do regime democrático. Prospera, entre nós um regime autocrático, sob a direção do STF, através dos chamados inquéritos do “fim do mundo”, que resultam em prisões arbitrárias, razias policiais, processos penais fantasiosos, censura, tortura, exílios, submissão do Poder Legislativo e todos os crimes concernentes com a desavergonhada afronta a Constituição de 88.
Após a decretação da Lei Magnitsky sob o ministro Alexandre de Moraes, é possível ver a instalação de um ambiente de desarmonia e de ruptura da antiga conivência e “unidade” entre autoridades, onde pipocam divergências e conflitos, muitas vezes silenciosos, culminando com a descabida proposta de “acochambramento”, termo inusitado para uma alta corte que ainda tenha o mínimo de pudor, segundo o qual trocam a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela anistia a ser votada no Congresso Nacional.
É muito pouca vergonha! Até o momento a decretação da Lei Magnitsky em apenas um magistrado, revelou que outros, coniventes com suas tropelias jurídicas, odiosas e morais, poderão, sem favor algum, receber o “prêmio” por suas condutas indecentes. Tão indecentes quanto suas propostas pacificadoras, que visam a eles próprios e não a felicidade geral da nação.
Deste salve-se quem puder, não escapam os presidentes das duas casas legislativas, as casas do povo, das leis e da Constituição. Mais do que impedir que se consume a punição de inocentes, o que o Governo norte americano tem em mira é a salvaguarda da liberdade de expressão, do estado democrático de direito e a proteção de sua soberania, agredida por determinações ilegais de Alexandre de Moraes, atingindo cidadãos e empresas norte americanas.
Sem qualquer consulta ao corpo eleitoral da nação, o governo brasileiro firmou acordos bilaterais, alienou terras e riquezas minerais estratégicas para o país, aproximou-se de ditaduras, de terroristas e do narcotráfico. Aproveitou silenciosamente a mudez complacente das classes sociais brasileiras, rebeladas, também silenciosamente, com a platitude e a ignorância imperante na mais alta magistratura do país. Os sinais, contudo, de um novo Brasil desponta e dá ao povo brasileiro a esperança perdida!
Muitos esperavam uma nova onda de sanções emitidas pela governo dos Estados Unidos nesta semana. Elas não vieram, a não ser as que cancelam vistos de funcionários do Ministério da Saúde. Sanções tardias, mas alertam contra um dos mais sórdidos crimes cometidos pelo governo cubano, ao se apropriar do trabalho dos seus cidadãos.
Aviso aos navegantes: se o purgante administrado contra o violador mais patente dos direitos humanos não produzir os efeitos que esperamos, não tem problema. Participo das ideias magistralmente expostas por Franz Kafta: “A partir de certo ponto não há mais retorno. Esse é o ponto que deve ser alcançado.”