UM DIA DA CAÇA, OUTRO DO CAÇADOR

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UM DIA DA CAÇA, OUTRO DO CAÇADOR

Na História, nada como um dia depois do outro.
Num dia, luz. No outro escuridão.
Num dia Napoleão. No outro Waterloo.

Quem de sã consciência, diria que o verdugo se transformou, de um dia para o outro, em larápio vulgar e criminoso nojento? De salvador da democracia em seu coveiro, segundo a imprensa estatizada.

Segundo o GLOBO, que ontem tecia loas ao ministro imaculado, hoje ele é um relés traidor da confiança popular.

Teria essa vertigem ocorrido de uma hora para outra ou o criminoso já nasce pronto, como o estuprador, o Juiz parcial, o assaltante, o justiceiro?

A essas perguntas, tão necessárias quanto cabíveis, o silêncio é sepulcral, embora a autora da denúncia já suaviza aspectos da própria denúncia. O ministro destruiu vidas de pessoas inocentes, condenou velhos, doentes, mulheres, como relator, juiz, vítima, investigador de um processo calcado na mentira, a penas desproporcionais, em foro inadequado, sem direito de defesa ou apelações!

O criminoso de hoje, a serem comprovados os seus atos de astúcias, estará sujeito ao castigo consuetudinário da opinião pública, antes mesmo do julgamento dos tribunais.  Os inocentes de ontem padecem de suas penas e a nação clama pela anistia ampla, geral e irrestrita, a fim de eliminar a injustiça cometida contra eles.

As denúncias profligadas pela rede Globo, pelos arautos da chamada Faria Lima, por políticos e partidos de todas as matizes, tipificam os crimes cometidos pelo justiceiro, Alexandre de Moraes, porém se recusam a denunciar as injustiças de que foram vítimas os réus condenados no mais vergonhoso e ilegal processo criminal de todos os tempos.

Também este processo terá o seu dia na História!

Não é possível esconder este jogo de preferência por um crime, em detrimento de outro, maior e mais escandaloso. Desde a Idade Média, Santo Thomas de Aquino, já advertia, com palavras sábias e inesquecíveis: “não se opor ao erro é aprova-lo. Não defender a verdade é negá-la”.

Fala-se, cada vez mais, que esse caso do Banco Master é uma bomba relógio e sua explosão pode gerar uma catástrofe política de dimensões incalculáveis. Por essa razão e pelo objetivo de anular a decisão do Banco Central de liquidar o banco fraudulento, o Ministro Dias Toffoli, ultrapassando todas as barreiras legais, avocou o assunto pra si e estabeleceu o sigilo absoluto.  Norberto Bobbio tem razão em afirmar que “o autoritário não teme o erro, teme o questionamento”. O erro pode ser apagado ou esquecido, o questionamento exige explicação, clareza, transparência.

Agora, que está ficando mais claro o motivo que fez o presidente norte-americano, Donald Trump suspender, segundo dizem, temporariamente, a sanção Magnitsky sobre Alexandre de Moraes, explicitado no documento no qual os Estados Unidos definem sua política externa, dando conta que prevalecem os interesses americanos sobre os compromissos com os fundamentos da Democracia, sabe-se que negociou com o entreguista Lula da Silva minérios brasileiros em troca da suspensão da tão famosa e temida lei.

O ministro sancionado em virtude de crime contra os direitos humanos, é acusado, principalmente pela Globo, de corrupção, crime que também justifica a sanção de que foi agraciado. Nada aconteceu, nem acontecerá com ele por iniciativa do Governo norte-americano. 

Esse imbróglio misterioso e secreto inaugura uma nova  etapa da  ditadura da toga, incluindo uma nova  composição do tribunal supremo, os sócios de sempre através dos poderes constitucionais e, quem sabe, os Estados Unidos, velhos de guerra!

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