33% dos trabalhadores devem destinar 13º salário para compras de Natal

A pesquisa é da CNDL

Por Da Redação
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33% dos trabalhadores devem destinar 13º salário para compras de Natal

Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 33% dos trabalhadores brasileiros pretendem destinar o 13º salário às compras de Natal.

Apenas 16% dos entrevistados afirmam que vão utilizar o dinheiro para o pagamento de dívidas em atraso. Do total, 34% afirmam que devem poupar os recursos e outros 24% pretendem gastar nas comemorações de Natal ou ano novo.

O presidente da CNDL, José César da Costa, afirma que é preciso que o consumidor estabeleça metas e prioridades para o uso do dinheiro, antes mesmo do recebimento.

“O dinheiro deveria ser utilizado, primeiramente, para pagar dívidas atrasadas, empréstimos ou para investir. Caso o consumidor possua mais de uma dívida, o ideal é escolher aquela que está atrasada ou optar pela que possui o valor com juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, afirma.

Além disso, ele defende que é necessário levar em consideração os gastos também do início do ano, como IPVA e IPTU.

"Assim como a quitação de dívidas atrasadas, a formação de uma reserva para saldar compromissos típicos de início de ano também deve ser uma prioridade do consumidor. Todos os anos elas aparecem, mas muitos só deixam para pensar nessas despesas quando elas chegam”, alertou.

Bicos para aumento de renda

Na entrevista, 59% dos ouvidos afirmam ter a pretensão de fazer bicos para aumento de renda destinado à compras de mais presentes para o Natal. O número foi maior entre mulheres (64%) e pessoas das classes C, D e E (68%).

“Muitos consumidores costumam recorrer aos trabalhos informais e temporários para comprar presentes melhores ou em maior quantidade. O Natal é uma data comercial de grande apelo e tem uma importância simbólica para as famílias. Esse ano especialmente as pessoas devem se encontrar em eventos que não ocorreram no ano passado devido à pandemia. É importante, porém que o consumidor estabeleça um limite de gastos para não entrar no próximo ano endividado”, concluiu Costa.

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