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50% dos brasileiros acham que economia do país vai piorar em 2022 ou será igual a 2021

Outros 18% não arriscam um palpite sobre os rumos da economia brasileira

Por Da Redação
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50% dos brasileiros acham que economia do país vai piorar em 2022 ou será igual a 2021

Foto: Reprodução/R7

Com quase dois anos de pandemia, que gerou 620.000 mortes causadas pela Covid-19 e uma economia fraca, mais da metade da população acredita que a economia brasileira deve piorar em 2022 ou será igual a 2021. Menos de um terço considera uma melhora para o próximo ano, e 18% não arrisca um palpite sobre os rumos da economia brasileira.

Os dados fazem parte de uma pesquisa exclusiva EXAME/IDEIA, projeto que une a EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. 1.200 pessoas foram ouvidas entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro.

“Esses dados são um claro reflexo das incertezas que os brasileiros têm encontrado na atual rotina. A pesquisa mostra o peso da economia neste contexto de imprevisibilidade. Equacionar temas como inflação, renda e emprego será crítico para retomar o otimismo e diminuir a ansiedade”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA e professor na Universidade George Washington, nos Estados Unidos.

A maior preocupação dos brasileiros é gerado por conta do desemprego. De acordo com a pesquisa EXAME/IDEIA, para 29% dos brasileiros esse é o maior desafio que o país precisa enfrentar em 2022. Atualmente, o Brasil tem 13,5 milhões de pessoas na condição de desempregados, o que reflete uma taxa de 12,6% dos sem ocupação (no Nordeste, essa taxa chega a 16,4%).

45% da população disseram que os sinais de melhora na economia só virão quando conquistarem de um emprego. “A pesquisa mostra claramente que a sinalização mais concreta de retomada econômica é o grau de empregabilidade pessoal e do entorno. O efeito positivo gerado pela conquista de trabalho de alguém próximo é o que tradicionalmente sustenta a confiança na economia, que impulsiona o consumo e até mesmo incentiva pequenos investimentos”, diz Moura, do Instituto IDEIA.

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