AGU cobra multa de R$ 14 milhões da Vale e BHP pela tragédia de Mariana

Valor inicial da punição, em 2017, era de R$ 50 mil

[AGU cobra multa de R$ 14 milhões da Vale e BHP pela tragédia de Mariana ]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

A Advocacia Geral da União (AGU) abriu uma ação cobrando a multa de R$ 14 milhões às empresas Vale e BHP Billiton pelo não cumprimento de medidas de reparação relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco, em Mariana. 

A multa inicial, em 2017, era no valor de R$ 50 mil, mas as mineradoras, juntamente com a Samarco e Fundação Renova, descumpriram o item do Termo de  Transação e Ajustamento de Conduta que previa o "início de um programa de levantamento e de cadastro dos impactados" nas áreas estuarinas, costeiras e marinha, que ficam entre as cidades de Nova Almeida e Conceição da Barra, no Espírito Santo.

Na época, o Comitê Interdeferido, formado por representantes de órgãos ambientais, prefeituras das cidades impactadas, governo federal, de Minas e do Espírito Santo, determinou uma multa diária de R$ 10 mil por dia enquanto o descumprimento fosse mantido. 

O acordo assinado pelas empresas indica que na falta de pagamento por parte da Renova e Samarco, quem deve assumir 50% dos débitos são as mineradoras Vale e BHP Billiton, acionistas da Samarco.  

Logo, a AGU pediu à Justiça que as companhias sejam obrigadas a pagar o percentual da dívida e, caso não seja quitada, o valor deve ser bloqueado de suas contas bancárias.


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