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Ajuda humanitária começa a chegar a Gaza após Hamas confirmar libertação de reféns

Envio de suprimentos é intensificado com novo cessar-fogo; acordo prevê libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos. Donald Trump deve participar de “cúpula de paz” no Egito.

Por Da Redação
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Ajuda humanitária começa a chegar a Gaza após Hamas confirmar libertação de reféns

Foto: Reprodução

Caminhões com alimentos, medicamentos e outros suprimentos básicos começaram a chegar à Faixa de Gaza neste domingo (12) após o Hamas confirmar que iniciará, na manhã de segunda-feira (13), a libertação de reféns israelenses. O envio ocorre sob um novo cessar-fogo, em vigor desde a tarde de sexta-feira (10), após dois anos de guerra no território palestino. De acordo com o plano inicial, cerca de 600 caminhões de ajuda humanitária devem entrar diariamente em Gaza. Os veículos, que transportam comida, combustível, tendas e materiais médicos, passam por inspeção das forças israelenses antes de serem liberados.

O Crescente Vermelho Egípcio informou que dezenas de caminhões já cruzam a passagem de Rafah, no sul do enclave. A ONU estima que, nos últimos meses, apenas 20% da ajuda necessária conseguiu ser entregue, devido aos bombardeios e às restrições impostas por Israel.

Durante o fim de semana, palestinos começaram a retornar às áreas evacuadas em busca de suas casas muitas delas destruídas pelos ataques israelenses. Segundo dados locais, 90% dos 2 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados desde o início da guerra. O futuro da Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), criada por Israel e pelos Estados Unidos para substituir a operação da ONU em maio, é incerto. As estruturas de distribuição da entidade foram desmontadas após o anúncio da trégua.

A GHF foi apresentada como alternativa para evitar que o Hamas controlasse os recursos humanitários, mas sofreu críticas por falhas na operação e mortes de civis em confrontos durante a distribuição de alimentos. O Exército israelense afirma que os disparos realizados nesses episódios foram “tiros de advertência” para dispersar multidões.

O acordo mediado pelos Estados Unidos prevê a libertação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas e de prisioneiros palestinos em Israel. As famílias dos reféns foram avisadas para se preparar para o retorno de seus parentes na manhã desta segunda. Autoridades israelenses estimam que 20 dos 48 reféns ainda estejam vivos. Outros podem estar soterrados sob os escombros em Gaza, o que exigirá buscas prolongadas. Já a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos ainda não tem data definidantre  eeles, 250 cumprem prisão perpétua.

Trump prepara “cúpula de paz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve chegar a Israel nesta segunda-feira (13) para se reunir com familiares dos reféns e discursar no Knesset, o parlamento israelense. Em seguida, viajará ao Egito, onde copresidirá uma “cúpula de paz” com o presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi.

O encontro deve contar com a presença de António Guterres (ONU), Keir Starmer (Reino Unido), Giorgia Meloni (Itália), Pedro Sánchez (Espanha) e Emmanuel Macron (França), entre outros líderes.

Apesar do alívio momentâneo, o futuro do cessar-fogo ainda é incerto. Questões sobre a governança de Gaza e o destino político do Hamas permanecem sem solução.O conflito começou em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas realizaram um ataque ao sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 250 reféns. A ofensiva israelense em resposta deixou mais de 67 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

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