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Aladilce diz que oposição na Câmara rejeitará urgência em projetos salariais do Executivo

Declaração da líder da bancada ocorre em meio a greve dos servidores públicos da capital baiana

Por Ane Catarine Lima
Ás

Atualizado
Aladilce diz que oposição na Câmara rejeitará urgência em projetos salariais do Executivo

Foto: Divulgação/ Victor Queirós

Durante uma manifestação dos servidores municipais de Salvador na Rua Chile, na tarde de terça-feira (27), a líder da oposição na Câmara Municipal, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), anunciou que a bancada será contra todo pedido de tramitação em caráter de urgência para projetos do Executivo que envolvam reajuste salarial.

Ela também destacou a unidade dos 10 vereadores e vereadoras da oposição em apoio à luta do funcionalismo público e voltou a responsabilizar o prefeito Bruno Reis (União Brasil) pela invasão à Câmara, ocorrida na última quinta-feira (22), durante votação do projeto de reajuste dos servidores.

"A culpa de tudo que aconteceu na Câmara naquela sessão do dia 22 foi do prefeito, que suspendeu o diálogo, a negociação com a categoria, e queria que a gente dissesse amém à proposta que não atendia aos interesses dos trabalhadores. E ainda teve a presença de pessoas infiltradas para provocar e agredir, como se fossem do movimento", afirmou Aladilce.

Segundo a vereadora, a bancada de oposição se solidarizou com os servidores e se colocou à disposição para ajudar na retomada do diálogo com o Executivo.

Greve dos servidores

Além dos professores da rede municipal, que estão em greve há 23 dias e cobram o pagamento do piso da categoria, os demais servidores de Salvador também deflagraram paralisação na terça-feira (27). Segundo os trabalhadores, o motivo é a interrupção nas negociações sobre a campanha salarial de 2025.

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A greve foi oficializada pelo Sindicato dos Servidores e Servidoras da Prefeitura de Salvador (Sindseps) durante um protesto na Rua Chile. Apesar da mobilização, a categoria afirma que seguirá cumprindo a legislação, com 60% do efetivo mantido para garantir os serviços essenciais.

Na manhã desta quarta-feira (28), o Sindseps realiza uma assembleia para definir os próximos passos do movimento.
 

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