Editorial
FOTO: Nasa/Reprodução
As queimadas e o desmatamento na Amazônia são assuntos sérios. Questões passíveis de uma urgente intervenção de governos federais e estaduais para entender os gargalos na fiscalização e identificar demais problemas que afetam drasticamente o meio ambiente, ainda mais o de uma floresta de vital importância para o mundo.
Mas é inegável que, hoje, diante de cortes do governo Bolsonaro no Fundo Amazônia, Organizações Não Governamentais (ONGs) que tiveram repasses cortados com esta medida, possam fazer uso político desta agenda ambiental.
O alarmismo em proporções gigantescas nos últimos dias, que repercutiu internacional e coloca em risco a integridade do Brasil, no sério combate a crimes ambientais e a salvaguarda da Amazônia, é suspeito.
As críticas e insurgências aumentaram consideravelmente a um ponto que paira no ar se este movimento não está diretamente ligado à postura ambientalista do governo, de focar no real problema e enxugar a máquina pública – leiam-se cortes e mais cortes em repasses do dinheiro público a ONGs.
Em resposta imediata às vaias que recebeu ontem em evento da Semana do Clima em Salvador, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, à tarde, sobrevoou a Amazônia e pode constatar que este alarde é, de fato, exagerado. De acordo com Salles, a maior parte dos focos de incêndio é proposital, em áreas de concentração de lixo.
O ataque ao governo é sistemático em todos os setores, seja no Meio Ambiente ou na Educação. É um inimigo personalizado que será sempre demonizado, custe o que custar. A possível falta do dinheiro público pode ter criado um clima de revanchismo das ONGs contra o governo e essa não é a melhor maneira de se chamar atenção das pessoas ou opinião pública nacional e internacional quanto aos sérios problemas de incêndios criminosos na Amazônia.
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