Alckmin diz que reforma tributária não reduz carga para indústria, mas ajuda com desonerações
Vice-presidente participou do lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo

Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (16), em coletiva após o evento de lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, que a reforma tributária não reduzirá a carga tributária do País para a indústria. No entanto, destacou que a medida ajudará o setor ao extinguir a cumulatividade, resultando em desonerações para investimentos e exportações.
"Isso vai resultar em aumento do PIB [Produto Interno Bruto]. Temos estudos mostrando aumento de 12% em 15 anos”, disse Alckmin. “Apesar de as exportações não pagarem imposto, você já pagou quando comprou o aço, o pneu, o vidro. Ficou com crédito acumulado. Então vamos decidir o que fazer com esse crédito, se abater pagamento de tributos, enfim", comentou.
Ele também disse que o ideal seria ter o menor número possível de exceções, o que resultaria em uma alíquota menor para o imposto unificado. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo destinará R$ 2,037 bilhões para "um ciclo completo de acesso ao conhecimento", beneficiando 200 mil empresas com acesso à plataforma de produtividade e materiais gratuitos.


