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Alimentos para consumo em casa registram terceira baixa consecutiva, indica IBGE

Em agosto, destacam-se as significativas reduções nos preços da batata-inglesa (-12,92%), feijão-carioca (-8,27%) e tomate (-7,91%)

Por Da Redação
Alimentos para consumo em casa registram terceira baixa consecutiva, indica IBGE
Foto: EBC/Arquivo/Agência Brasil

De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (12), os preços de alimentos e bebidas mantiveram a tendência de queda iniciada em junho, registrando uma redução de 0,85% no mês de agosto. Essa terceira baixa consecutiva representa a menor variação negativa desde o início da série do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em janeiro de 2020. Com essa nova redução, os alimentos e bebidas apresentam um aumento de 1,08% no acumulado dos últimos 12 meses, marcando também o menor índice desde a atualização da cesta de produtos usada para calcular a inflação oficial. 

A queda no grupo foi impulsionada pela redução nos preços dos alimentos consumidos em casa, que tiveram uma queda de 1,26%. Essa categoria não apresentava aumento desde abril (+0,73%). Em agosto, destacam-se as significativas reduções nos preços da batata-inglesa (-12,92%), feijão-carioca (-8,27%) e tomate (-7,91%). Outros itens que ficaram mais baratos incluem o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,9%). Por outro lado, o arroz teve um aumento de 1,14% e as frutas subiram 0,49%, com destaque para o limão (51,11%) e banana-d’água (4,9%). A alimentação fora do domicílio teve um aumento de 0,22%, com uma taxa próxima à do mês anterior (+0,21%), principalmente devido ao aumento nos preços de lanches (0,3%) e refeições (0,18%).

Segundo André Almeida, gerente responsável pelo índice de preços, esse resultado dos últimos meses é uma consequência da queda de itens importantes no consumo das famílias, como a carne bovina e o frango. "A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”, explica. 

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