Amazônia teve 2.308 focos de calor em junho, diz Inpe
Este é o maior número de queimadas desde 2007 para o mesmo mês comparado com dos anos anteriores

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Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1), pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), a Amazônia teve 2.308 focos de calor em junho. Este é o maior número de queimadas desde 2007 para o mesmo mês comparado com dos anos anteriores.
Junho de 2020 já havia registrado o recorde histórico em focos de calor para o mesmo mês, mas os registros em junho deste ano foram ainda maiores, representando um aumento de 2,6%.
Maio já havia sido um mês de recorde de fogo: os satélites do Inpe registraram 1.166 focos, um aumento de 49% do que o registrado em maio de 2020. O número em maio deste ano também foi 34,5% superior à média histórica do mês.
Os dados do Inpe também mostram o aumento nos focos de incêndio no Cerrado para junho. Foram registrados 4.181 focos no mês, quase dois mil focos a mais do que o registrado na Amazônia. O fogo no Cerrado em junho também foi 58% maior em relação a maio, quando o Inpe detectou 2.649 focos de calor no bioma.
Nesta terça-feira (29), o governo federal publicou um decreto com validade imediata suspendendo por 120 dias o uso de fogo no território nacional, conforme o previsto no decreto 2.661, de 1998, que trata de práticas agropastoris e florestais.