Anvisa proíbe importação de cannabis in natura, mesmo se for para uso medicinal

Agência justificou que há risco de desvio para fins não medicinais

[Anvisa proíbe importação de cannabis in natura, mesmo se for para uso medicinal]

FOTO: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a uma nota técnica, nesta quarta-feira (19), esclarecendo que a importação da Cannabis in natura, bem como de flores e partes da planta, não está permitida. A decisão considera que a regulamentação atual dos produtos de Cannabis no Brasil não inclui a permissão de uso de partes da planta, mesmo após o processo de estabilização e secagem ou mesmo nas formas rasuradas, trituradas ou pulverizadas.

A Anvisa considera ainda o alto grau de risco de desvio para fins ilícitos e a vigência dos tratados internacionais de controle de drogas dos quais o Brasil é signatário.

A norma que regulamenta os produtos de Cannabis autorizados no Brasil, ou seja, aqueles que podem estar disponíveis no comércio farmacêutico, é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019.

"A partir desta quinta-feira (20/7), não serão concedidas novas autorizações/comprovantes de cadastro para a importação da planta Cannabis in natura, partes da planta ou flores. Haverá um período de transição de 60 dias para conclusão das importações que já estiverem em curso. Já as autorizações já emitidas para importação de Cannabis in natura, partes da planta e flores terão validade até o dia 20 de setembro deste ano", escreveu a Anvisa. 


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