Após erupção, Tonga permanecerá incomunicável por quatro semanas
Segundo a Pasta, esse foi o prazo estabelecido pela empresa norte-americana SubCom, responsável pelo serviço

Foto: Reprodução/G1
O ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia informou nesta quarta-feira (19) que o reparo de um cabo submarino que se rompeu por conta da erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Haa'pai no Tonga pode levar até quatro semanas para ser concluído, dificultando a comunicação do país com o mundo.
Em comunicado, a Pasta disse que esse foi o prazo estabelecido pela empresa norte-americana SubCom, responsável pelo serviço.
Desde o sábado (15), a comunicação com o país é possível somente através de alguns telefones via satélite, mantidos principalmente por embaixadas estrangeiras na capital Nuku'alofa. Como informou a Nova Zelândia, a empresa de telecomunicações Digicel deve instituir nesta quarta uma conexão 2G provisória na região, que prioriza comunicações de voz e SMS. A conexão deve ser "limitada e irregular", cobrindo cerca de 10% da capacidade.
O primeiro-ministro de Tonga Siaosi Sovaleni disse nessa terça (18) que, até então, quatro mortes foram confirmadas após o "desastre sem precedentes". Ele também ressaltou que o número de mortos pode crescer, e que o governo ainda não conseguiu fazer contato com algumas ilhas habitadas.
Até o momento, imagens de satélites mostram que pelo menos duas pequenas ilhas da região, Mango e Fonoifua foram quase que totalmente destruídas após a explosão que gerou um tsunami com ondas de 15 metros. Em Mango, local onde vivem cerca de 50 pessoas, não restou nenhuma habitação intacta. Apenas duas casas permanecem de pé em Fonoifua.