Após invadir capitólio, "Homem dos chifres" se diz "terrivelmente apaixonado" por Trump
Preso desde janeiro, Jacob Chansley confessou o crime

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O estadunidense Jacob Chansley, popularmente conhecido como "homem dos chifres", afirmou ter vulnerabilidades mentais e ser "terrivelmente apaixonado por Donald Trump", após confessar crime de obstrução ao ato público do Congresso de validação dos resultados eleitorais na vitória de Joe Biden.
Preso desde janeiro, o autodenominado "Xamã QAnon" pediu as autoridades para responder processo em liberdade enquanto aguarda julgamento, em 17 de novembro.
Após invadir sala do Senado portando uma lança e uma bandeira dos Estados Unidos, com o rosto pintado, o norte-americano pode receber sentença de 41 a 51 meses de prisão.
O juiz do caso acatou declaração da defesa de que Jacob seria mentalmente instável, a comprovação do laudo saiu após ele ser transferido para uma clínica psiquiátrica no estado do Colorado. Segundo o advogado de defesa, Albert Watkins, o confinamento solitário na prisão "teve um efeito adverso" na saúde mental do cliente e ele está se recuperando.
"Estou muito grato pela disposição do tribunal em ter examinado as minhas vulnerabilidades mentais", afirmou Jacob Chansley ao confessar o crime. O juiz distrital dos EUA, Royce Lamberth, ainda não liberou a determinação da liberdade.
Segundo a defesa, o "homem dos chifres", assim como outras 600 pessoas, teriam acreditado ter sido convocadas pelo ex-presidente norte-americano, Donald Trump, para comparecer ao capitólio.