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Após polêmica, Anvisa diz que nenhuma vacina aprovada pela agência foi proibida ou desautorizada

Comunicado acontece após suposto abandono das vacinas da AstraZeneca/Oxford e Janssen no SUS

Por Da Redação
Às

Após polêmica, Anvisa diz que nenhuma vacina aprovada pela agência foi proibida ou desautorizada

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (13), para reafirmar que todas as vacinas contra a Covid-19 aprovadas estão válidas e podem ser utilizadas para proteção do vírus. 

“A vacinação contra a Covid-19 continua sendo a forma mais eficaz de reduzir mortes e doenças graves pela infecção e os danos da Covid-19. Os benefícios protetores da vacinação superam em muito os riscos potenciais”, afirmou a agência. 

A Anvisa também destacou que os imunizantes salvaram milhares de vidas, além de também terem evitado hospitalizações e desacelerado a pandemia no Brasil e no mundo.  

O comunicado é feito por causa de um suposto abandono das vacinas da AstraZeneca/Oxford e Janssen no SUS por risco de trombose. "Todas as vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil, e devidamente aprovadas pela Anvisa, tiveram sua eficácia e segurança comprovada”, ressaltou a reguladora. 

O Ministério da Saúde negou que a vacina não estivesse sendo usada e informou que distribui os produtos para as pessoas com mais de 40 anos, que é o público com menor probabilidade de apresentar os efeitos adversos.

As vacinas passaram a ser recomendadas somente para pessoas com mais de 40 anos em uma nota técnica do ministério no final de 2022. O comunicado foi lançado após um estudo identificar 98 casos de trombose abaixo da faixa etária, sobretudo em mulheres, depois da aplicação das doses das vacinas.

O risco, no entanto, é um efeito adverso muito raro. Os casos de trombose relatados representam 0,2 casos por 100 mil doses aplicadas até 3,8 casos por 100 mil doses aplicadas.

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, a população de 18 a 39 anos deve receber, referencialmente, as vacinas da Covid como a Pfizer ou CoronaVac. Apesar disso, em casa de falta, os imunizantes da Astrazeneca e Janssen ainda poderão ser utilizados. 

"Todas as vacinas COVID-19 tem um bom perfil de segurança, porém não se pode descartar a ocorrência de raríssimos casos de reações adversas graves. Em um cenário inicial de elevada morbidade e mortalidade da Covid-19 no país, a relação benefício X risco demonstrou-se extremamente favorável à vacinação" destaca o Ministério da Saúde.

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