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Argentina anuncia saída do país da OMS e diz que vai rever protocolos sobre vacinas

Segundo o governo, as medidas têm objetivo de reforçar a segurança dos pacientes

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Argentina anuncia saída do país da OMS e diz que vai rever protocolos sobre vacinas

Foto: Jorge William/G20Rio de Janeiro,

O Ministério da Saúde da Argentina anunciou na última segunda-feira (26) a saída do país da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a pasta, o governo também vai rever o protocolo sobre vacinas, com o objetivo de “passar de um modelo sanitário centrado em reparar a doença para um focado em cuidar da saúde com base em evidência científica”.

De acordo com o documento, há evidências que mostram que as receitas da OMS não funcionam. "[...] não estão baseadas em ciência, mas em interesses políticos e estruturas burocráticas que resistem a revisar seus próprios erros”, diz o comunicado.

A divulgação foi feita após a visita do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert Kennedy Jr. à Argentina. De acordo com o governo do país vizinho, as medidas têm como objetivo também reforçar a segurança dos pacientes e a sustentabilidade do sistema de saúde.

Entre as medidas anunciadas, estão:

Revisão estrutural dos órgãos nacionais do sistema de saúde – Segundo o governo, o objetivo é “ordenar, atualizar e tornar mais transparentes estruturas e processos que, por anos, funcionaram com sobreposições, normas obsoletas e escassa supervisão”;

Revisão do uso das chamadas autorizações acelerados para medicamentos de alto custo – “O Ministério da Saúde proporá discutir o uso desse tipo de autorização para medicamentos de altíssimo custo, especialmente os destinados a crianças e a doenças raras”, disse o governo em comunicado;

Revisão e restrição do uso de aditivos sintéticos potencialmente perigosos em produtos alimentícios, com o objetivo de proteger a saúde da população – “A iniciativa também questiona o papel de certos ingredientes utilizados pela indústria alimentícia e seu possível vínculo com o aumento de doenças crônicas”, afirmam, em comunicado;

Exigência de que vacinas sejam submetidas a estudos clínicos com grupo placebo – No comunicado, o país afirma que vai concentrar esforços nos processos de fabricação, aprovação e supervisão de vacinas. Para isso, pretende exigir os estudos clínicos com grupo placebo para vacinas. “Um exemplo claro dessa necessidade é a vacina contra a Covid-19, aplicada sem grupo de controle e sob condições de aprovação excepcionais”, justificam.

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