Arma utilizada para assassinar ex-ator mirim João Rebello é identificada pela Polícia Civil

A arma utilizada no assassinato do ex-ator mirim João Rebello, foi identificada pela Polícia Civil (PC) após passar por um exame pericial, nesta terça-feira (17), quase oito meses após o crime.

O delegado Bruno Barreto, responsável pela investigação, disse que a pistola semiautomática, da marca Glock e com calibre .380, foi achada em dezembro de 2024, com um dos suspeitos do assassinato. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou uma microcomparação balística, que assegurou que os projéteis extraídos do corpo do ex-ator e os coletados no local do crime foram disparados e percorreram o interior do cano da pistola.

Com a comprovação confirmada pela DPT, a evidência foi colocada junto com as outras provas já colhidas no decorrer da apuração e levada para o Ministério Público do estado (MP-BA), que também acompanha o caso.

O suspeito, Anderson Nascimento Sena, conhecido como "Danda", tinha 30 anos e morreu com um comparsa em uma troca de tiros com policiais militares. O tiroteio aconteceu no distrito de Porto Seguro, Arraial d'Ajuda, sul da Bahia.

Relembre o caso: 

O ex-ator mirim da TV Globo, João Rebello Fernandes, de 45 anos, morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo no dia 24 de outubro de 2024. O caso aconteceu na Praça da Independência, em Trancoso, município baiano de Porto Seguro, no extremo sul do estado. 

Testemunhas apontam que João estava no próprio veículo, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e atiraram contra ele. As investigações indicaram que o homicídio foi um equívoco. 

Dias depois do crime, a polícia reconheceu os três suspeitos de assassinar o ex-ator. Um dos envolvidos se apresentou na delegacia no dia 1º de novembro. Anderson estava foragido desde da data do crime. Outro suspeito, reconhecido como Felipe Souza Bruno, continua foragido.