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Arrecadação sobe 1,33% em agosto após seis meses de queda, diz Receita Federal

No total, arrecadação atingiu o valor de R$ 124,505 bilhões

Por Da Redação
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Arrecadação sobe 1,33% em agosto após seis meses de queda, diz Receita Federal

Foto: Agência Brasil

A Receita Federal informou na última quinta-feira (1°), que a arrecadação total das receitas federais atingiu, em agosto deste ano, o valor de R$ 124,505 bilhões, com crescimento real (descontada a inflação) de 1,33% em relação ao mesmo mês de 2019. Segundo o Fisco, de janeiro a agosto de 2020, a arrecadação alcançou o valor de R$ 906,461 bilhões, representando decréscimo de 13,23% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os números divulgados nesta quinta representam o primeiro crescimento real depois de seis meses seguidos de retração. Ainda de acordo com a Receita Federal,  o pagamento, em agosto, das parcelas de tributos que tinham sido adiadas por causa da crise gerada pela pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é um fator que explica o crescimento. 

A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) teve crescimento real de 16,28%, chegando a R$ 31,811 milhões, o que representa acréscimo real de 16,28%. “Esse resultado pode ser explicado pelo fato de os contribuintes terem efetuado o pagamento das contribuições com vencimento em abril (período de apuração, março) neste mês, por força das medidas relacionadas à pandemia do coronavírus”, diz a Receita. 

Já a  Receita Previdenciária arrecadou R$ 40,010 bilhões, com aumento real de 13,74%. Ainda de acordo com o Fisco, esse crescimento também é explicado pelo pagamento da Contribuição Previdenciária Patronal, que tinha sido adiado. Contudo, as compensações tributárias (ressarcimentos do Fisco aos contribuintes) cresceram 98% por influência da pandemia, na comparação com agosto de 2019. O valor das compensações chegou a R$ 18,096 bilhões.

De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a atividade econômica “ainda não voltou em sua plenitude”, mas a expectativa é de retomada, com crescimento da arrecadação. “Mesmo diante da elevação das compensações tributárias, e sob efeito da desaceleração econômica, é possível verificar nos indicadores que estamos em uma nova trajetória ascendente da arrecadação. Quanto a setembro, estamos muito otimistas. Estamos fechando os últimos números, mas o resultado é positivo, muito melhor do que [o de] agosto”, disse.
 

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