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'As pessoas precisam entender que a gripe não é uma doença leve', afirma virologista da Fiocruz

De acordo com Marilda Siqueira, a 'arma' de combate ao vírus são as vacinas

Por Da Redação
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'As pessoas precisam entender que a gripe não é uma doença leve', afirma virologista da Fiocruz

Foto: Reprodução

A influenza Darwin/H3N2, nova variante do vírus da gripe, se espalhou no país em meio ao relaxamento das medidas de distanciamento social e uso de máscara. Junto a ela, existe também o receio pela variante do Sars-CoV-2 Ômicron. De acordo com Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), para ambas, as armas são as vacinas.

O laboratório da virologista atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e como referência para a Organização Mundial de Saúde (OMS) em Covid-19 nas Américas. Marilda Siqueira é a única cientista de centros de pesquisa brasileiros a integrar o Comitê Científico sobre Evolução do Sars-CoV-2 da OMS que desempenha o trabalho de classificar e orienta medidas contra as novas variantes do novo coronavírus.

De acordo com Siqueira, a pandemia ainda não chegou ao fim e a gripe (influenza) voltou com mais força. "Os vírus influenza circularam muito pouco no Brasil e no mundo em 2020 e até agosto de 2021, mas, com o relaxamento das medidas não farmacológicas contra a Covid-19, voltaram", disse.  

"As pessoas precisam entender que a gripe não é uma doença leve. Antes da pandemia de Covid-19, era muito temida e deve continuar a ser. Ela pode matar. Não se vai trabalhar nem se sai de casa gripado. Agora, ela pegou uma população vulnerável e está se espalhando, como a gripe sempre fez ao longo da História. É um inimigo perigoso.", afirmou a virologista.

Como explica a chefe do Laboratório, os vírus influenza sofrem mais mutações que o vírus da covid, dessa forma, as vacinas mudam todos os anos, para que tenham a eficácia renovada. O imunizante para variante do vírus influenza que circula agora (H3N2) não é a mesma da vacina disponível nas redes pública e privada, mas elas continuam a oferecer proteção suficiente para impedir o agravamento da gripe.

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