Auxílio emergencial reduziu efeitos de crise maior na economia em 2020
PIB registrou queda de 4,1% no ano passado

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O auxílio emergencial que beneficiou 68 milhões de brasileiros em 2020 impediu também que o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) fosse ainda maior. Em meio ao cenário pandêmico, a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo Brasil caiu 4,1% no ano passado, segundo informou o Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quarta-feira (3).
Apesar do impacto, o resultado foi um pouco melhor do que as projeções que foram realizadas no início da pandemia, quando apontava uma retração de 6,5%. Os economistas indicam que as medidas adotadas para diminuir os efeitos da crise, como o auxílio emergencial, foram primordiais para o impulso adicional.
O auxílio emergencial foi destinado a trabalhadores informais e de baixa renda, e teve início em abril, com cinco parcelas de R$ 600, e terminou em dezembro, com quatro de R$ 300.
Uma nova rodada do benefício, a chamada PEC Emergencial, foi votada no Senado Federal, e agora a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados. A previsão é que sejam quatro parcelas de R$ 250, para 40 milhões de pessoas, com limite de R$ 44 bilhões.