Auxílio emergencial tem saldo positivo, aponta estudo

Impacto no PIB foi reduzido em dois pontos percentuais

[Auxílio emergencial tem saldo positivo, aponta estudo]

FOTO: Reprodução/Internet

Apesar das discussões sobre o rumo dos programas sociais no pós-pandemia, há um consenso de que o auxílio emergencial cumpriu o seu papel de amparar os mais pobres. A ajuda conseguiu amenizar o tamanho do tombo da economia na crise do coronavírus. Um estudo da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) afirma que a retração do PIB poderia ser quatro pontos percentuais maior não fossem os R$ 600. 

A análise explica que o benefício permitiu a manutenção da renda de mais de 65 milhões de trabalhadores que poderiam ficar sem nenhum tipo de rendimento na quarentena e, dessa forma, assegurou a continuidade do consumo. Por conta disso, a UFRRJ calcula que o auxílio já amenizou a queda do PIB do Brasil em dois pontos percentuais. 

“Essas famílias têm uma propensão marginal a consumir muito alta. Então, pegam esse dinheiro e levam direto para o consumo. Isso impacta a demanda e logo impacto o PIB”, explica o professor do Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Desenvolvimento da UFRRJ, Joilson Cabral.

O governo espera liberar R$ 254,2 bilhões com o auxílio emergencial e admite que os R$ 600 têm sido a principal fonte de renda de 93% dos domicílios mais pobres do país e conseguiu elevar o padrão de vida em 23 milhões de residências brasileiras. 


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