Avanço da vacinação no Brasil derruba mortes, internações e contágios por Covid-19

País vive novo patamar da pandemia

[Avanço da vacinação no Brasil derruba mortes, internações e contágios por Covid-19]

FOTO: Getty Images

Dados do consórcio de imprensa, divulgados na última quarta-feira (15), apontam que o avanço da vacinação contra o novo coronavírus no país tem surtido efeito positivo. A aceitação em massa da vacina fez avançar a imunização total para quase 36% dos brasileiros, o que já se reflete nos números de transmissão, hospitalizações e mortes. Desde o pico de letalidade, em 12 de abril (3.015 mortos na média móvel) até esta quarta, com 597, a queda foi de 80,9%. 

As informações do consórcio de imprensa mostram ainda que em uma semana houve redução na média de mortes em 12 estados brasileiros. A média móvel de casos ficou abaixo dos 15 mil, patamar comparável a 20 de maio de 2020, quando foi de 14.647. Embora os números no Brasil sejam sempre impressionantes em razão de sua dimensão, o país está em melhor situação em relação a muitas outras nações.

No total, o Brasil tem 2,46 mortes por milhão de habitantes, considerando uma média dos últimos sete dias, enquanto os Estados Unidos, por exemplo, têm 5,4 mortes por milhão. Israel, 3,7 mortes por milhão. No Reino Unido, a taxa é um pouco menor: são 2,02 mortes por milhão de habitantes segundo o site Our World in Data, que usa dados oficiais dos governos.

Além disso, nesta semana, a taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no Brasil caiu para 0,81, menor índice desde novembro de 2020, quando estava em 0,68, segundo o Imperial College de Londres. O índice confirma a tendência de queda das duas semanas anteriores. O Brasil também é um dos países com menor taxa de recusa vacinal, entre 2% a 4%. Ou seja, dos que podem e têm acesso à vacinação, apenas um pequeno grupo se nega a receber sua dose. Em outros países a dimensão do problema é outra. Nos Estados Unidos, por exemplo, em estados como Texas e Mississipi a recusa vacinal chega a 40%. 

Especialistas apontam ainda que o país tem vencido a Delta, a cepa com maior capacidade de transmissão. Entre as explicações está o fato de que, ao chegar ao país, já encontrou um bom montante de pessoas plenamente vacinadas (cerca de 25%). Outra: a variante se deparou com uma adversária muito forte, a Gama, e perdeu espaço. Isso é comprovado pela queda nas hospitalizações. A ocupação de leitos de UTI Covid está fora das zonas de alerta (acima de 60%) em 90% dos estados brasileiros, segundo o último Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do dia 8 de setembro.  


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