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Bagunça foi pouco. O debate da ABI-OAB foi uma vergonha mesmo

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Bagunça foi pouco. O debate da ABI-OAB foi uma vergonha mesmo

Confira o editorial desta quinta-feira (5)

Por Editorial , Erick Tedesco
Bagunça foi pouco. O debate da ABI-OAB foi uma vergonha mesmo
Foto: Reprodução

Uma tristeza a falta de estrutura do que deveria o melhor debate político das eleições municipais de 2020 em Salvador.

Primeiro, pelo desrespeito do candidato Bruno Reis: inventar compromisso quando já havia confirmado a participação no debate, além de ficar feio, demonstrou que ele não pode ser eleito prefeito porque não tem coragem de enfrentar problemas sem ter a garantia de que não vai ser ‘arranhando”. Quem está chuva, candidato, tem que se molhar mesmo. Covardia não é virtude e sua “fuga” certamente foi entendida assim pelos eleitores.

Depois, porque o amadorismo e falta de organização mostrou que, infelizmente, a ABI precisa urgentemente se reinventar, sair do mofo e fazer com que os jornalistas, todos, os de esquerda, os de direita, os do meio, os do lado, os que acham o Brad Pitt lindo e os que acham feio também, se juntem em prol da profissão, do profissionalismo e da luta em busca de uma entidade que, na hora de fazer algo intrinsecamente ligado ao meio, possa fazer com competência e sem ter que passar por situações vexatórias como as que foram expostas durante o debate.

Ficou nítida a incapacidade da instituição em se organizar e, por meio de parcerias, que deveriam estar ofertadas aos borbotões, ter uma qualidade técnica que estivesse à altura do evento.

Ficou visível a falta de estrutura – não venham falar de dinheiro porque tem parceiros, não precisa disso – com lugares parecendo chuveiros de acampamento, microfones falhos, falta de organização e apoio para cronometragem e, principalmente, ficou clara a falta de consciência da importância deste evento, não só para Salvador, mas para todo o Brasil, pois se trata do destino de uma das 5 maiores e mais importantes cidades do país e toda sua já tão sofrida população.

Diante de uma expectativa alta, fica a decepção e a esperança de que este seja só um pequeno aprendizado, um passo para que em edições futuras e que, o quanto antes, a má impressão seja totalmente desfeita.

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