Bahia é o estado com maior índice de desemprego do país, aponta IBGE
O número se manteve estável diante dos resultados nos trimestres anteriores

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (19), revelou que o estado da Bahia (16,8%) registrou maior índice de desemprego do país, no terceiro trimestre deste ano. Seguido do Amapá (16,7%), Pernambuco (15,8%) e os menores em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8%).
Todavia, o número se manteve estável diante dos resultados dos trimestres anteriores. Em Salvador, capital do estado, houve uma redução bem mais expressiva na taxa de desocupação, que ficou em 15,1% no 3º trimestre do ano, frente a 17,7% no 2º trimestre (taxa que havia sido a recorde para a capital) e 16,1% no 3º trimestre de 2018.
Com o resultado, o município deixou o topo do ranking de desocupação entre as capitais, caindo da 1ª posição no 2º trimestre para a 6ª posição no 3º trimestre.
Na Região Metropolitana da cidade, a taxa de desocupação ficou em 16,7% no 3º trimestre, também menor tanto que a do 2º trimestre (18,6%) quanto da verificada no 3º trimestre de 2018 (18,2%). Com esse resultado, a RMS caiu uma posição no ranking de desocupação, passando de 2ª a 3ª maior taxa entre as regiões metropolitanas investigadas, abaixo das RMs de Recife (18,1%) e Macapá (17,4%).
A taxa de desemprego no país ficou em 11,8% no 3º trimestre, atingindo 12,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Já o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceram em patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
Desalentados
O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) foi de 4,7 milhões de pessoas no terceiro trimestre. Os maiores contingentes estavam na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil) e os menores em Roraima (17 mil) e Amapá (19 mil).
O percentual de pessoas desalentadas foi de 4,2%. Os maiores percentuais estavam no Maranhão (18,3%) e Alagoas (16,5%) e os menores em Santa Catarina (1,1%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Distrito Federal (1,3%).