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Bahia registrou seis vítimas fatais de acidentes de trânsito por dia em 2022

SEI apresenta dados alarmantes sobre vítimas fatais e custos para a sociedade

Por Da Redação
Ás

Bahia registrou seis vítimas fatais de acidentes de trânsito por dia em 2022

Foto: Itailuan dos Anjos/Ascom Detran-BA

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou nesta quarta-feira (31), um levantamento preocupante sobre os Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) no estado. Segundo os dados, em 2022, os ocupantes de veículos de passeio foram as principais vítimas fatais desse tipo de acidente, representando 42,0% do total, ou seja, duas em cada cinco mortes.

No mesmo período, os motociclistas correspondiam a 39,2% dos casos, seguidos pelos pedestres, com 13,7%. Ciclistas e ocupantes de outros veículos somados representaram os 5,2% restantes.

Desde o ano 2000 até 2022, foram registradas 44.400 vítimas fatais de Acidentes de Transporte Terrestre na Bahia. Somente em 2022, esses acidentes resultaram na morte de 2.382 pessoas e causaram 11.284 internações graves no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado, de acordo com a Secretaria da Saúde.

A trajetória dos ATT na Bahia passou por uma mudança significativa a partir de 2012, como resultado de medidas legais implementadas para combater o consumo de álcool e o excesso de velocidade. Em 2000, os Acidentes de Transporte Terrestre eram a principal causa de mortes violentas, com 1.098 vítimas fatais no estado, representando uma taxa de 9,2 mortes a cada 100 mil baianos.

Nova Lei Seca

Essa taxa aumentou consideravelmente até atingir 20,1 mortes a cada 100 mil habitantes em 2012, quando foram registradas 2.845 vítimas de ATT na Bahia. No entanto, a partir desse ano, com a implementação da Lei nº 12.760, conhecida como "Nova Lei Seca", houve uma redução nas taxas de vitimização por ATT. Em 2022, a taxa foi de 16,2 vítimas de ATT a cada 100 mil baianos.

Além do impacto inestimável em termos de perda de vidas, os ATT também acarretam custos econômicos e financeiros para as famílias afetadas e para o Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela recuperação das vítimas que sobrevivem aos acidentes. Em 2022, foram registradas 11.824 internações relacionadas a ATT na Bahia, representando uma redução de 11,8% em relação a 2021. O tempo médio de internação foi de 4,9 dias.

Cada paciente internado no SUS devido a ATT gerou um custo médio de R$ 1.187,42 para o poder público. No entanto, apesar das expectativas de recuperação, uma parcela dessas vítimas acabou falecendo. Em 2022, a taxa de morte entre as internações relacionadas a ATT foi de 1,5 a cada 1.000 internações na Bahia. Para obter informações detalhadas, consulte o infográfico completo disponível no site da SEI.

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