Bancos renegociam vencimento de dívidas de empresas afetadas pelo coronavírus

Concessão de créditos também será facilitado

Por Da Redação
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Bancos renegociam vencimento de dívidas de empresas afetadas pelo coronavírus

Foto: Reprodução

Os cinco maiores bancos do país, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, estão dispostos a discutir a prorrogação, por 60 dias, do vencimentos de dívidas de empresas, especialmente para micro e pequenos negócios, que estejam com problemas por causa do avanço do coronavírus no Brasil. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (16), por meio de nota divulgada pela Febraban (Federação Nacional dos Bancos). A iniciativa acompanha uma decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional).

Em reunião extraordinária, a Fenabran anunciou medidas que liberam instituições financeiras para garantir fluxo de caixa às empresas que possam ter a rotina dos negócios afetada por uma redução ou mesmo pela paralisação das atividades com o avanço da doença no país. Segundo a entidade, os bancos associados estão “sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo coronavírus, e avaliam propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda”.

Na avaliação dos bancos, existe a possibilidade de “choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”. A Febraban destacou que os bancos estão empenhados em ajudar com a promoção de medidas de estímulo à economia, e que a rede de agências e demais canais de atendimento estarão à disposição do público para prestar esclarecimentos.

Propostas do Banco Central são aprovadas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta segunda-feira (16), em reunião extraordinária, duas medidas propostas pelo Banco Central (BC), a primeira já citada  relacionada a renegociação de dívidas pelas empresas e pessoas físicas, e a segunda é facilitar a concessão de créditos por meio dos bancos.

O Banco Central ainda informou que possui um "amplo arsenal" de instrumentos que serão utilizados, caso necessário, não só para assegurar a estabilidade financeira,  "mas particularmente neste momento, para apoiar a economia".

 

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