BC já recolheu mais de R$ 500 milhões em notas falsas no Brasil desde 95

Em 2019, foram 492,2 mil cédulas falsas

[BC já recolheu mais de R$ 500 milhões em notas falsas no Brasil desde 95]

FOTO: Reprodução

O Departamento de Meio Circulante do Banco Central (BC) já recolheu R$ 510 milhões em notas falsas desde 1995. Os valores correspondem a 10,158 milhões de cédulas de todos os valores que chegaram até a análise da autoridade monetária.

De acordo com o Banco, a quantidade de notas falsas teve o seu pico em 2007, quando 678,9 mil cédulas foram identificadas como falsificadas pelo BC. No ano passado, foram 492,2 mil. Os dados de 2020 englobam o primeiro trimestre do ano. Caso o mesmo número se repetisse nos três seguintes, o total para o ano seria de 303 mil. 

Por conta da pandemia de coronavírus, os dados vão apenas até março deste ano. O BC explicou que “as cédulas suspeitas de falsificação recolhidas nos últimos meses permanecem com as instituições financeiras que as retiveram, até que haja condições de segurança para a retomada desta atividade”.

Conforme o BC, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os locais com as maiores quantidades de notas falsas identificadas até hoje. O Distrito Federal é o décimo seguindo esse critério. 

O BC informou ainda que as notas de maior valor são as que mais chegam no Departamento. A campeã é a de R$ 50, seguida pela de R$ 100. Ainda não há casos de nota de R$ 200 identificada como falsa porque os dados vão até março deste ano, quando ela ainda não estava em circulação.

“A concentração das falsificações nos valores de cédulas mais altos deve-se, de fato, a possibilidade de maior ganho financeiro para o falsificador”, explicou o BC. 


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