BEm atinge mais trabalhadores de baixa renda em 2021 do que em 2020

O programa já alcançou cerca de 2,5 milhões de empregados

Por Da Redação
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BEm atinge mais trabalhadores de baixa renda em 2021 do que em 2020

Foto: Reprodução

A nova rodada do programa de suspensão de contratos e corte de jornada e salário atinge mais trabalhadores de baixa renda em 2021 do que em 2020. O programa já alcançou cerca de 2,5 milhões de empregados. 

O programa de Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego (BEm) está em vigor há pouco mais de dois meses e de acordo com o Ministério da Economia, cerca de 82% dos atendidos têm renda mensal de até dois salários mínimos, o que equivale a um montante de R$ 2.200,00. 

O programa foi implantado no intuito de minimizar os impactos da pandemia da Covid-19, e a proporção de baixa renda era menor (72%) e ganhavam abaixo de dois pisos nacionais.

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, além da proporção maior de remunerações mais baixas no mercado de trabalho em geral, as características das funções desempenhadas pelos trabalhadores pesam na conta.

Conforme a avaliação, profissionais com remuneração mais altas tem condições de atuar em home office, enquanto, profissionais que atuam no segmento da indústria ou no comércio teve suas atividades suspensas ou com escala reduzida.

O recorte dos acordos por renda mostra ainda que 12% dos trabalhadores atingidos têm remuneração entre dois e três salários mínimos e 3% ganham de três a quatro pisos (R$ 4.400).

Aos atingidos, o governo paga um benefício para compensar parcialmente as perdas de remuneração. A assistência é calculada com base no valor do seguro-desemprego e no percentual do corte de jornada do trabalhador.

O teto do auxílio, portanto, é pago em caso de suspensão de contrato, no valor integral do seguro-desemprego, que atualmente pode chegar a R$1.911,84.

Até o momento, foram gastos R$ 4,2 bilhões com essa suplementação de salários de um total liberado de R$ 11,7 bilhões para a rodada de 2021. No ano passado, o custo total foi de R$ 33,5 bilhões.

O governo ainda cogita em tornar o BEm permanente, sendo acionado sempre que houver a necessidade. 

 

 

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