Bolsonaro pede reformas da OMS, OMC e do Conselho de Segurança da ONU
Presidente participa da 12ª cúpula do Brics, por meio de videoconferência

Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro participa na manhã de hoje (17), por meio de videoconferência, da 12ª cúpula de líderes dos Brics e defendeu a reforma de três organismos internacionais: a Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Desde o início [da pandemia] também critiquei a politização do vírus e o pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS, Organização Mundial de Saúde, que necessita urgentemente de reformas", comentou.
Para ele, "não foram os organismos internacionais que superaram os desafios" impostos pela pandemia, mas sim a coordenação entre os países e o trabalho das instituições nacionais e dos "dedicados profissionais da área médica".
Logo depois, ele defendeu a revisão do formato e das funções da OMS e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico global. É necessário prestigiar propostas de redução dos subsídios para bens agrícolas com a mesma ênfase que alguns países buscam promover o comércio de bens industriais", opinou.
Bolsonaro também cobrou do países participantes do bloco (Rússia, Índia, China e África do Sul) empenho para a entrada de alguns de seus representante no Conselho de Segurança. "Assim como os Brics alcançam consensos e opiniões comuns em diversos temas, também é preciso que se coordenem para apoiar as legítimas aspirações de Brasil, Índia e África do Sul a assentos permanentes no Conselho de Segurança", disse.
Na ocasião, o presidente também informou aos demais líderes que o Brasil está em busca e trabalha par ter uma vacina própria contra a Covid-19. Ele pontuou ainda que está empenhado em reduzir as emissões de carbono. Segundo ele, são "injustificáveis os ataques que nós recebemos no tocante á nossa região amazônica".