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Bolsonaro se oferece para depor presencialmente em inquérito sobre interferência na PF

Presidente se antecipou a decisão do STF, que cancelou julgamento

Por Da Redação
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Bolsonaro se oferece para depor presencialmente em inquérito sobre interferência na PF

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), encaminhou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que afirma querer prestar depoimento pessoalmente no inquérito que apura a suposta interferência dele na Polícia Federal (PF). Diante do pedido, feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), o julgamento que determinaria qual seria o formato do depoimento do presidente na tarde desta quarta-feira (6) foi suspenso. Segundo a AGU, o intuito do pedido de Bolsonaro é "a plena colaboração com a jurisdição" do STF.

"O Requerente manifesta perante essa Suprema Corte o seu interesse em prestar depoimento em relação aos fatos objeto deste Inquérito mediante comparecimento pessoal", diz a manifestação assinada pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco.

No documento, o órgão solicita também que Bolsonaro tenha a possibilidade de depor em local, dia e hora previamente ajustados. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, atual relator do inquérito, pediu a suspensão do julgamento e afirmou que irá analisar o recurso. O plenário da Corte retomaria hoje, quase um ano após ter suspendido, o julgamento sobre a forma como o presidente deverá prestar depoimento. 

Quando foi iniciado, em outubro do ano passado, o julgamento teve apenas o voto do então decano do STF, ministro Celso de Mello, que era o relator do inquérito. Na ocasião, o ministro negou a possibilidade de o presidente prestar depoimento por escrito. “Entendo que não, que não pode, que não lhe assiste esse direito, pois as prerrogativas submetidas ao presidente da República são aquelas que a Constituição e as leis do Estado lhe concederam", disse.

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