Brasil deve ser beneficiado com ações de redução do metano, aponta ministra
Os 103 países envolvidos ainda devem discutir sobre as contribuições individuais

Foto: José Cruz/Agência Brasil
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, apontou, nesta segunda-feira (22), que o Brasil deve ser um dos países beneficiados com as ações para a redução da emissão de metano. Além disso, ela esclareceu que os 103 países envolvidos na redução de 30% das emissões globais do gás metano até 2030 devem discutir as contribuições individuais.
A meta foi definida durante a 26ª conferência sobre as Alterações Climáticas (COP26). “Trinta por cento é a meta [conjunta] de [redução de] todos os países que assinaram este acordo”, afirmou a ministra.
Além disso, Tereza Cristina esclareceu que "cada país vai colocar sua meta" e que o trato é "voluntário e não-vinculante".
“O Brasil já caminhou muito com isso. Temos muitas ações que já acontecem para esta diminuição [da emissão] de gás metano. Muitas iniciativas que, agora, vão ser melhor quantificadas por nós para, então, o Brasil assumir sua meta [frente aos demais países] dentro desses 30% [globais]”, disse.
Já o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que as discussões para decidir sobre as contribuições devem ajudar o Brasil a “expor ao mundo os programas nacionais já existentes”.
“O Brasil já tem políticas de redução, como o [Programa Nacional] Lixão Zero, que diminui [a emissão] de metano; a agricultura de baixo carbono. Então, o Brasil já vem implementando políticas nacionais que vão contribuir para [atingirmos] a meta global. [A partir disso] vamos apontar este volume com que vamos contribui”, afirmou.
“Por isso nós tínhamos que estar dentro desse acordo. Para mostrar ao mundo que o Brasil é parte da solução e já faz essas atividades [de tentar eliminar parte das emissões]”, concluiu.