Esportes
Brasileiros vão tentar o nono título da competição, enquanto peruanos querem o terceiro
FOTO: Lucas Figueiredo/CBF
Brasil e Peru escrevem logo mais às 17h, no Maracanã, mais um capítulo histórico da Copa América. As duas equipes jamais decidiram o título da competição sul-americana. Enquanto os brasileiros querem o título pela nona vez, os peruanos desejam por o terceiro troféu da competição na estande.
Para sair em vantagem na busca pela taça, o Brasil terá ao seu lado uma mística importante. Em todas as quatro vezes que sediou a Copa América, venceu. No histórico Maracanã, a lembrança é ainda mais favorável. A cabeçada de Romário diante dos Uruguaios deu à Seleção o último troféu do torneio jogando em casa, em 1989. O título da Copa América não vem há 12 anos, a última conquista foi em cima da Argentina com goleada por 3 a 0, quando a edição ocorreu na Venezuela, em 2007.
As recordações recentes sobre os peruanos não poderiam ser melhores na memória do torcedor brasileiro. Ainda na fase de grupos, goleada com autoridade por 5 a 0. Algo que pode servir de estímulo, mas não iludir. A equipe brasileira sabe que o time de Guerrero e Cia virá com uma postura diferente dessa vez. Para eles é ganhar e entrar pra história como os heróis que tiraram o Peru da fila de 44 anos sem conquistar a Copa América (último título foi em 1975).
O Peru entrou na competição como um mero coadjuvante e aos poucos se tornou um dos protagonistas. Depois de uma fase de grupos tímida com um empate, uma vitória e uma derrota, a equipe chegou na fase de grupos determinada a ser a pedra no sapato dos gigantes. Eliminou nada menos que os dois favoritos a conquistar o título. Uruguai e Chile ficaram pelo caminho. Em ambas as partidas, a equipe provou que pode ser um time difícil a ser batido. Pondo em xeque inclusive, que a goleada sofrida para o Brasil tenha sido um acidente de percurso.
O Brasil, começou a Copa América pressionado por bons resultados. Com o trabalho de Tite contestado, a Seleção sabia que precisava de atuações convincentes para mais uma vez ter o torcedor brasileiro ao lado. Entre aplausos e vaias, a equipe não teve grandes problemas para avançar à fase mata-mata. Na parte eliminatória, conseguiu espantar o antigo fantasma, Paraguai, nos pênaltis, nas quartas. Pelas semis, a Argentina ficou pelo caminho, em um jogo rodeado por polêmicas, e que a equipe não jogou bem, mas soube aproveitar as chances que teve.
O time que vai à campo amanhã em busca do título ainda é um mistério, Tite não deu indícios se haverá mudanças. Marquinhos, que saiu do confronto com os argentinos devido a uma dor no estômago, e Filipe Luis, que não atuou, por conta de uma lesão, são as dúvidas. O Brasil tem a seu favor a sólida defesa, a única do torneio que não sofreu um gol sequer.
O título pode significar também uma marca histórica para Daniel Alves. O veterano lateral pode chegar a sua 40ª conquista como jogador profissional, abrindo vantagem de três títulos do Rei Pelé, que tem 37, e mais, será o primeiro título atuando como capitão da Seleção. Como a presença do baiano no Mundial de 2022, no Catar é incerta, por conta da idade avançada (terá 39 anos) seria uma bela maneira de encerrar a trajetória com a camisa pentacampeã.
Mais que um triunfo valendo a competição, a Seleção precisa jogar bem, com leveza e sabendo controlar o jogo, afinal, um novo Maracanazzo é certamente o que nenhum brasileiro deseja ver novamente. A torcida brasileira promete fazer sua parte. Nesta tarde, 70 mil pessoas prometem agitar as arquibancadas com gritos de apoio, músicas e muita festa para empurrar o time verde amarelo a mais uma conquista, cabe os jogadores dentro de campo retribuírem todo apoio.
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