Bruno Reis quer o retorno do público aos estádios, mas diz que aval será de Rui Costa

O prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), disse nesta quinta-feira (7), durante coletiva de imprensa na entrega do novo complexo de saúde da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Salvador, que é a favor do retorno do público aos estádios de futebol. Para o prefeito, é possível que essa volta  aconteça com segurança porque, segundo ele, agora é mais fácil controlar o distanciamento social e o uso de máscaras nesses locais.

“Nos estádios nós podemos exigir que as pessoas usem máscaras, podemos limitar o número de pessoas e, além disso, estabelecer o distanciamento social. Também se pode exigir no acesso que todos os torcedores apresentem a segunda dose da vacina. Todos os estádios de todas as capitais do Brasil já voltaram. Eu acho, inclusive, que nesses ambientes é possível ter um maior controle em relação às medidas sanitárias do que nas festas. Então, eu defendo o retorno do público aos estádios. Os números da pandemia na capital baiana já permitem, mas ainda devo conversar com o governador nas próximas horas para saber qual é a opinião dele”, afirmou.

Embora defenda que o retorno do público aos estádios de futebol é mais possível do que fazer eventos, o prefeito não descarta a possibilidade de que o carnaval e o réveillon sejam realizados em Salvador. Ainda durante a coletiva, o prefeito voltou a afirmar que, neste momento, a vacinação da população contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é o ponto inicial para que os festejos sejam concretizados.

“Com toda cautela e prudência, eu estou avançando na vacinação. Estamos confiando que a vacina vai permitir que a gente viva como nós vivíamos antes. Essas festas, estão apostando na ampliação do público da vacina para que sejam realizadas. Hoje, Salvador autoriza festa com até 1.100 pessoas. Até o réveillon pode ser que ocorra uma ampliação do público ou, se os números ajudarem, a extinção do limite”, disse.

Bruno Reis disse ainda que, além da vacinação, as questões que envolvem os patrocinadores desses eventos também precisam ser discutidas. Ele disse, no entendo, que dará uma resposta concreta sobre a realização dos festejos o quanto antes. “Eu tenho dito que até o final deste mês ou início do próximo eu preciso tomar essa decisão. Do contrário, não há tempo de executar e operacionalizar a realização desses eventos”, afirmou.

“Não depende só da prefeitura, não é só a gente que realiza esses festejos. Depende também de patrocinadores. Será que nós vamos achar quem queira patrocinar o réveillon e o carnaval de Salvador? Então, nós dependemos de vários fatores”, concluiu.