Buraco na camada de ozônio registra o menor tamanho desde 2019

Os dados mostram que o rombo se fechou nesta segunda-feira (1º), mais cedo que nos cinco anos anteriores

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Buraco na camada de ozônio registra o menor tamanho desde 2019

Foto: Imagem ilustrativa / Pexels

GABRIEL GAMA

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida em 2025 foi o menor já registrado desde 2019, com uma extensão de 21,08 milhões de quilômetros quadrados, de acordo com um relatório do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus, da União Europeia.

Os dados mostram que o rombo se fechou nesta segunda-feira (1º), mais cedo que nos cinco anos anteriores.

"O fechamento mais precoce e o tamanho relativamente pequeno do buraco na camada de ozônio deste ano é um sinal tranquilizador e reflete o progresso constante que agora observamos ano após ano na recuperação da camada de ozônio graças à proibição das substâncias que destroem o ozônio", disse Laurence Rouil, diretora do serviço do observatório europeu, em nota.

As medições deste ano ajudam a sustentar a esperança de uma recuperação gradual da camada de ozônio, que protege a Terra da radiação solar. Após rombos relativamente grandes e duradouros de 2020 a 2023, os buracos de 2024 e 2025 se fecharam mais cedo e tiveram dimensões menores.

"Este progresso deve ser celebrado como um lembrete oportuno do que pode ser alcançado quando a comunidade internacional trabalha em conjunto para enfrentar os desafios ambientais globais", afirmou Rouil.

Na década de 1970, cientistas descobriram que compostos chamados clorofluorcarbonetos (CFCs), presentes em aparelhos de refrigeração e aerossóis, estavam destruindo a camada de ozônio.

O Protocolo de Montreal, no qual 198 países se comprometeram a regular essas substâncias, entrou em vigor em 1989. O tratado levou à eliminação gradual de mais de 99% da produção e do consumo dos CFCs, de acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada às Nações Unidas, publicado em setembro.

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