Caso Beatriz: réu fica em silêncio no último dia de audiência de instrução
Justiça ainda vai definir se Marcelo da Silva será ou não levado a júri popular

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) finalizou nesta quinta-feira (15) a audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, acusado de matar a menina Beatriz Mota, de 7 anos, no dia 10 de dezembro de 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Durante o interrogatório, ele optou por ficar em silêncio.
Na sessão, foi ouvida a última testemunha indicada pela defesa do réu, que não havia sido localizada na audiência anterior, em novembro. "Encerrada a audiência, a defesa do réu pediu vista dos autos para se manifestar no prazo de 48 horas e requerer diligências", informou o TJ-PE.
Após essas diligências solicitadas pela defesa e manifestações das partes, haverá decisão a respeito da submissão ou não de Marcelo da Silva ao júri popular. Na primeira sessão, foram ouvidas oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público, incluindo a mãe de Beatriz, Angélica Mota. Das testemunhas indicadas pela defesa, foram ouvidas seis das oito arroladas.
Caso
Beatriz Angélica foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. De acordo com a investigação, a menina recebeu dez facadas. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen.