Casos de otite podem aumentar no período das férias e verão, alerta associação
Conheça os sintomas e as recomendações emergenciais dessa condição

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No período das férias e verão, é natural que as praias e piscinas se tornem os pontos prediletos para os momentos de lazer em família. No entanto, o ouvido pode ficar bastante vulnerável nesses locais porque a água facilita a remoção da cera que protege o canal auditivo. Com isso, pode provocar irritações no canal externo e levar a um quadro de infecção chamado otite.
De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), a otite ocorre pela contaminação da pele do conduto auditivo externo que acaba causando inchaço, coceira, dor, oculação do canal com diminuição da audição e até secreção purulenta ou fungos na região.
Caso os sintomas apareçam, são recomendadas algumas medidas emergenciais como: o uso de um analgésico simples para a dor e, se for notada a presença de secreção de qualquer natureza no ouvido, deve-se afastar completamente o contato com água e protegê-lo com algodão embebido em óleo ou vaselina para bloquear o canal auditivo, durante o banho de chuveiro, até a avaliação médica, mas não se deve mantê-lo ocluído o tempo todo.
A condição pode afetar tanto adultos quanto crianças e a melhor forma de prevenir o problema é reduzir o tempo de exposição dentro da piscina ou mar. Além disso, evitar o contato excessivo de água com os ouvidos, secando apenas com uma toalha macia ao sair do banho ou piscina, e não tentar introduzir objeto ou instrumento para secagem ou limpeza dos ouvidos.
Para as crianças, que geralmente passam mais tempo nas atividades aquáticas, o otorrinolaringologista recomenda o uso de tampões de silicone moldável para minimizar o risco de entrada de água nos ouvidos.