Cédula de R$ 200 tem 12,8% do que foi impresso em circulação, diz Banco Central
Segundo a instituição, a liberação das cédulas ocorre de acordo com a demanda e está dentro do ritmo esperado

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De acordo com o Banco Central, das 450 milhões cédulas de R$ 200 impressas no ano passado, 57,6 milhões, o equivalente a 12,8%, estavam em circulação até a sexta-feira (12). O montante das cédulas que não está nas mãos da população fica em poder do governo.
Em entrevista ao o G1, o Banco Central informou que libera as cédulas de R$ 200 para circulação de acordo com a demanda e que o ritmo por enquanto está dentro do esperado. "O ritmo de utilização da cédula de R$ 200 vem evoluindo em linha com o esperado, e deverá seguir em emissão ao longo dos próximos exercícios".
A nota de R$ 200 foi lançada no ano passado, em meio à pandemia de Covid-19. É a sétima da família do Real e a primeira cédula de um novo valor em 18 anos. A mais recente até então, a de R$ 20, tinha sido lançada em 2002.
A nova cédula, apesar da baixa utilização, é a que custa mais caro: R$ 325 por milheiro. O valor desembolsado no ano passado pelo Banco Central foi de cerca de R$ 146 milhões na produção das 450 milhões de unidades.
Depois da cédula de R$ 200, a mais cara na produção é a de R$ 20, com custo estimado, em 2020, de R$ 309 o milheiro. Os valores estão sujeitos à variação do dólar.


