Celulite podem proteger contra demência e AVC, diz estudo

Ondulações afetam cerca de 90% das mulheres

Por Da Redação
Ás

Celulite podem proteger contra demência e AVC, diz estudo

Foto: Reprodução/Pixabay

Um estudo publicado recentemente na revista científica Diabetes mostra que a celulite, que afeta cerca de 90% das mulheres, pode proteger contra demência e acidente vascular cerebral (AVC). Isso porque, segundo o levantamento, a gordura subcutânea reduz o risco de distúrbios relacionados à inflamação, incluindo doenças cardíacas. A informação é do jornal O Globo. 

Pesquisadores da Universidade Augusta na Geórgia, Estados Unidos, observaram o efeito da quantidade e localização do tecido adiposo em camundongos machos e fêmeas, na inflamação cerebral. Como em humanos, camundongos fêmeas obesos tendem a ter mais gordura subcutânea e menos gordura visceral.

Eles também analisaram os níveis de hormônios sexuais, em especial, os estrógenos, em diversas situações e o nível de inflamação cerebral no hipocampo e no hipotálamo. A celulite é mediada por hormônios, particularmente os estrógenos. Por isso, afeta substancialmente mais mulheres do que homens. Por outro lado, o hormônio feminino também atua como um anti-inflamatório natural.

Os resultados mostraram que a perda de gordura subcutânea aumentou a inflamação cerebral e o acúmulo de gordura visceral nas fêmeas, mesmo sem alteração nos níveis de estrogênio e outros hormônios sexuais. Para comparação, foi somente após a menopausa que as mulheres que não tiveram a gordura subcutânea removida, mas comiam uma dieta rica em gordura, apresentaram níveis de inflamação cerebral semelhantes aos dos homens.

Além disso, quando a gordura subcutânea foi removida de camundongos em uma dieta com baixo teor de gordura em tenra idade, eles desenvolveram um pouco mais de gordura visceral e um pouco mais de inflamação na gordura. No entanto, não houve alteração no nível de inflamação cerebral. Os pesquisadores afirmam que a descoberta sugere que a proteção natural das mulheres contra doenças inflamatórias vai além do estrogênio. Uma hipótese que poderia ajudar a explicar isso são as diferenças cromossômicas entre as fêmeas (XX) e machos (XY).

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