Cerca de 300 mil poupadores afetados por planos econômicos não fizeram acordo para indenização
O acordo tem as perdas na poupança com os planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1991) e Collor 2 (1991)

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Cerca de 300 mil poupadores ainda não conseguiram o acordo coletivo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de 2018 com os bancos, que os garantiu compensação financeira devido às perdas com planos econômicos nos anos 1980 e 1990 para encerrar processos em curso. A estimativa é da Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo).
O prazo vai até dezembro de 2022, e podem ser contemplados os titulares de cadernetas da poupança na época, ou os herdeiros, que entraram com ação judicial até 20 anos depois da edição de cada plano econômico que tentou controlar a hiperinflação e ao fim prejudicou o rendimento dos investimentos.
O acordo tem as perdas na poupança com os planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1991) e Collor 2 (1991). As indenizações estabelecidas no acordo mediado pelo STF, são calculadas conforme os fatores de multiplicação sobre os saldos na época de cada um dos planos e na respectiva moeda vigente. O real foi criado em 1994.