CFEM da Bahia atinge R$ 154 milhões entre janeiro e outubro de 2022
No acumulado do ano, estado já arrecadou R$ 23 milhões

Foto: Reprodução/Atlantic Nickel
Dados do Sumário Mineral, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta segunda-feira (5), mostram que a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) baiana atingiu R$ 154 milhões de janeiro a outubro deste ano, crescendo aproximadamente 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo o levantamento, a Bahia já arrecadou R$ 23 milhões, o que equivale a 15% da CFEM. Os municípios produtores ficaram com R$ 93 milhões, 60% da cota. Já a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) alcançou R$ 8,6 bilhões, crescendo mais de R$ 1 bilhão quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
“A Bahia tem uma grande diversidade mineral e isso faz com que o Estado seja destaque na produção nacional de minérios. Até o momento, o município baiano de Itagibá foi o que mais recebeu cota de CFEM este ano, arrecadando um montante de R$ 19 milhões. Além das cotas da CFEM, as cidades beneficiadas pelas mineradoras são impactadas positivamente com a geração de empregos”, destaca João Neto Pinheiro, secretário em exercício da SDE.
Quando se fala na Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC), os municípios destaques são Jacobina (16%), que produz ouro; Juazeiro (16%), responsável por produzir cobre, rocha ornamental (esporádica) e agregados para construção civil e Itagibá (13%), com a produção de níquel. De janeiro a outubro de 2022, o estado arrecadou R$ 157 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os principais bens minerais produzidos de janeiro a outubro deste ano foram ouro (27%), cobre (25%) e níquel (13%).


