Chefes de facção serão transferidos de presídio após operação no Rio de Janeiro
Dentre os transferidos estão membros considerados parte da "cúpula de comando" da facção

Foto: Reprodução/Coluna Malu Gaspar
Dez integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV) vão ser transferidos para presídios federais nos próximos dias. Eles são acusados de terem ordenado as barricadas e interdições nas ruas do Rio de Janeiro em represália à operação da última terça-feira (28), segundo o governador do estado, Cláudio Castro (PL).
Os pedidos ainda seguem para a aprovação da Vara de Execuções penais do Rio de Janeiro e devem ser aprovados nesta quarta-feira (29). A divisão de inteligência da polícia fluminense identificou que as ordens para fechar as vias públicas com ônibus, caminhões e barricadas partiu de dentro do Bangu 3.
Dentre os presos está Marco Antonio Pereira Firmino, o My Thor, um dos principais chefes do Comando Vermelho, preso há quase 20 anos. Ele é considerado um dos mais importantes no comando do CV e acusado de continuar liderando a facção mesmo estando dentro do presídio.
Entre os outros presos que aparecem na foto, divulgada com exclusividade pela coluna da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo, está Alexandre de Jesus Carlos, o Choque, acusado de chefiar o tráfico em Manguinhos. Também foi solicitada a transferência de Wagner Teixeira Carlos, o Waguinho de Cabo Frio; Rian Maurício Tavares Mota, conhecido como Da Marinha e apontado como operador de drones da facção; Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha; Agnaldo da Silva Dias, ou Naldinho, administrador das finanças do Comando Vermelho; Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho.
Outros três presos foram que ocupariam cargo "menores" dentro do CV tiveram transferência solicitada também, são eles: Leonardo Farinazzo Pampuri, o Leo Barrão, Carlos Vinícius Lirio da Silva, ou Cabeça do Sabão, e Eliezer Miranda Joaquim, conhecido como Criam.


