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Ministro do STF veem Cláudio Castro 'perdido' após operação policial matar mais de 100 pessoas

A megaoperação realizada nesta terça-feira (28) foi considerada a mais letal da história do estado

Por Da Redação
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Ministro do STF veem Cláudio Castro 'perdido' após operação policial matar mais de 100 pessoas

Foto: Reprodução/FernandoFrazão/AgênciaBrasil

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi duramente criticado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após a megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28), que resultou em mais de 100 mortes, incluindo as de quatro policiais nos complexos do Alemão e da Penha. Esta operação é considerada a mais letal da história do estado.

Os integrantes afirmaram em uma avaliação reservada, que Castro está "perdido" na condução da política de segurança pública e que tenta transferir responsabilidades ao Judiciário, especialmente ao STF, por falhas na execução da operação. Durante a coletiva de imprensa , o governador classificou a ADPF 635 - conhecida como ADPF das Favelas - de "maldita".

Ele atribuiu à ação as dificuldades enfrentadas pelas forças de segurança, como o acesso bloqueado por barricadas e uso de drones com explosivos por criminosos. "Infelizmente um partido político ingressou (com a ação) e prejudicou demais o Rio de Janeiro", disse ele fazendo referência ao PSB, que ajuizou a ADPF 635 em 2020, que determinou restrições de operações em favelas do Rio durante a pandemia.

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Ao criticar as restrições impostas pela Corte à atuação policial, o governador disse que criminosos podem "usar um drone com bomba", mas que os policiais não podem "atirar da plataforma". "São essas idiossincrasias que a gente vê e, que, infelizmente, a tentativa de politização da segurança pública arrebenta sempre no lado do policial que está lá arriscando a sua vida", justificou.

Batizada de "Contenção", a operação mobilizou 2.500 agentes e teve como alvo lideranças do Comando Vermelho, incluindo criminosos de outros estados refugiados em comunidades fluminenses. Após a operação, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) cobrou explicações formais do governo estadual sobre o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo STF na ADPF 635, como o uso de câmeras corporais, presença de ambulâncias e respeito aos horários escolares.

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